A Associação Escola Carlito Maia (AECM), entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações educacionais, culturais e sociais em Cunha (SP), foi contemplada com um aporte financeiro de projeto social e de voluntariado da IBM que será revertido para o custeio de tratamento com equoterapia de pacientes de baixa renda do município. A escola foi indicada por Iara Silva, que é funcionária da empresa e voluntária.
Para essa tarefa, a AECM se associou ao Centro de Equoterapia EquoAmigo que coordenará os tratamentos e a seleção dos pacientes. Contatos e informações com a terapeuta Denise Sampaio – (12) 99725-2782 (horário comercial).
O trabalho do EquoAmigo
O Centro de Equoterapia EquoAmigo realiza na cidade de Cunha um projeto social que beneficia as crianças da APAE e de outras pessoas carentes da cidade com atendimentos de equoterapia.
“A terapia com o cavalo é indicada para pessoas com algum tipo de deficiência física ou intelectual, promovendo melhorias no equilíbrio e nos ajustes tônicos, além de melhoria na cognição, fala, deglutição, aspectos psicológicos e sociais. A interação com o cavalo traz ao praticante ganhos na socialização, autoconfiança e autoestima”, explica Denise Sampaio, terapeuta da EquoAmigos.
O projeto teve início em março de 2019, atendendo crianças da APAE, portadoras de síndrome de down, autismo, deficiência visual e intelectual. Nesses meses de projeto, segundo Denise, “foram obtidos muitos resultados positivos com essas crianças, dentro das capacidades de cada uma, com ganhos físicos como psicológicos e a cada atendimento um sorriso no rosto e a alegria de estar montado num cavalo”.
O atendimento equoterápico gera custos, tais como a manutenção do espaço físico, os cuidados com o cavalo, o trabalho de terapeutas e guias. Nosso intuito é de na maior parte do tempo realizarmos atendimentos filantrópicos, porém, nossos recursos são limitados. Sendo assim, buscamos parceiros/padrinhos para nos ajudar a manter e ampliar esse importantíssimo projeto.
Esse é um projeto misto, no qual crianças da APAE são atendidas gratuitamente e outras pessoas carentes da cidade, que necessitam de sessões de equoterapia, também são atendidas gratuitamente por meio do projeto de apadrinhamento total, que é o caso da Escola Carlito Maia, ou com a contribuição de uma porcentagem do atendimento. Para tanto, os praticantes passam por uma triagem, com assistente social, para avaliar se têm condições de pagar ou não o tratamento ou parte dele, ou receber isenção total. E é aí que contamos com os “padrinhos”, para ajudar àquelas crianças que não tem condições financeiras de bancar o processo todo.
“É importante enfatizar, que a maioria dos atendimentos está sendo realizada de forma voluntária, sem custo algum aos praticantes. Porém, como mencionado, nossos recursos são limitados e, para aumentar o número de crianças contempladas, precisamos de padrinhos”, conclui Denise Sampaio.
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